Já tive longas e gostosas experiências com vira-latas; desde pequena cresci com uma que tinha 24 anos pelo menos, um todo branco que tinha lá seus 13 anos e o único de raça que tinha era dado por um amigo. SIM, tive a infância rodeada por essas coisas gostosas.

Só que eu cresci, fui perdendo todos eles e me senti só. Entrei em depressão profunda e tudo. Mas Deus é bom e pois um moreninho em minha vida chamado Thor. Diziam que era uma mistura de Pitbull com labrador, mas eu nem ligava pra isso. Porém, após um ano, perdi ele pra Parvovirose. Isso me quebrou, me acabou por inteira novamente, eu estava sem chão literalmente.

Passei meses assim, sozinha, sem uma companhia pra ficar. Então, recebi uma mensagem de um amigo; duas fotos encaminhadas. Era uma cachorrinha que foi abandonada e estava sozinha, parecia com medo. Sem pensar, fui com ele resgatar ela.

Assim que bati o olho, senti meu coração palpitar forte; ela me olhou de um jeito tão assustado, estava me pedindo socorro. Levei ela pra morar com meu amigo e assim ela ficou lá por um bom tempinho. Mas a amizade com ele foi acabando, e ele não queria ficar com ela, então fui busca-lá para dar um lar temporário.

Cheguei a por ela pra adoção, prometi que tentaria ao máximo não me apegar… mas o amor falou bem mais alto e me apaixonei perdidamente por ela, pela MINHA Amaterasu, minha filha. Então, decidimos (eu e minha mãe) que ficaríamos com ela e daríamos todo o amor do mundo.

Essa história vai completar 2 anos dia 21/05. E a cada dia mais meu amor por ela somente aumenta.

História contada pela mamãe Maria Arlinda

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